sábado, 15 de fevereiro de 2014

REDE SOCIAL: PÃO E CIRCO VIRTUAL


O país vivendo um caos social como está o Brasil e pseudointelectuais puxando a "ficha-suja" de jornalistas para simplesmente desmoralizar um discurso e achincalhar a honra alheia! E esta palhaçada sendo comentada na rede social como o maior dos acontecimentos. Um arroubo de sentimentos! Vingança? De quem? Por que? Para quê?
Quando a opinião de uma jornalista incomoda tanto ao ponto de pessoas deixarem de analisar o mérito do discurso (o que nunca aconteceu) para desmoralizar a honra alheia fico a me perguntar: Vivemos uma ditadura de opinião, não de governo, mas pelas pessoas?

Sinceramente, no Brasil, desde que me entendo por gente nunca vi pessoas tão sedentas de sangue, odiosas, raivosas e amarguradas em relação à outras. O motivo: a opinião alheia.

A rede social está parecendo o Coliseu de Roma da Idade Média. A diferença é que não é o Estado que seduz com o pão e o circo, mas os próprios internautas produzem e consomem o pão virtual; criam e se divertem no circo imaginário.

Esta confusão de identidade na rede virtual lembra-me o grande compositor e intérprete Antônio Marcos, quando da letra de uma bela canção, Sonhos de um Palhaço: "Ah, o mundo sempre foi um circo sem igual onde todos representam o bem e o mal, onde a farsa do palhaço é natural...  Ah, no palco da ilusão pintei meu coração entreguei, entreguei amor e sonhos sem saber que o palhaço pinta o rosto para viver..."

Sinceramente, até dá vontade de abandonar esse mundo virtual e compartilhar as ideias e as impressões da vida entre o olhar e o contato natural das pessoas, ignorando a distância gélida entre a cadeira e o monitor. É isso!

Paz e Bem!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SOBRE A INVESTIGAÇÃO DE FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO PARA SUBSIDIAR O VANDALISMO NO RIO DE JANEIRO


Essa história de financiamento partidário cheira à armação do Governo do Estado e das Organizações Globo. Quero saber uma coisa: o PMDB - RJ, partido do governador e do prefeito do Rio, será investigado?

O governador tem a maioria dos partidos políticos como aliados na ALERJ. Logo se a investigação apontar o PSDB, o PR e o PSOL (partidos de oposição ao governo) como financiadores do vandalismo, ela estará sob suspeita, pois interessaria a base do governo. Mas se apontar a participação dos outros partidos que compõem a base aliada é mais grave: a base aliada do governador estaria envolvida no financiamento do vandalismo.

Neste caso, o interesse é todo do governo do Estado. Quem acompanha a política carioca sabe que a cúpula das polícias civil e militar não dá um passo sem a orientação do governo do Estado.

O ato de manipular a investigação seria compreensível, pois não houve governador no Brasil mais atingido pelas manifestações de Junho que o do Rio de Janeiro. Então, financiar a barbárie e depois acusar outros grupos políticos, uma vez que tem o aparelho de investigação do Estado e a Mídia nas mãos, seria uma forma de tirar a atenção das reais causas e denúncias da manifestação popular: o aumento sorrateiro e inescrupuloso da tarifa de ônibus do município carioca e o sucateamento do sistema de transporte carioca.

No ano eleitoral tudo pode acontecer. O alvo do Cabral, do Eduardo Paes e das organizações Globo são Marcelo Freixo, o adversário mais forte contra o grupo do PMDB - RJ para as eleições de 2016 à prefeitura do Rio; Garotinho, adversário do governador e das organizações Globo, principal candidato ao governo e líder nas pesquisas; o PSDB, oposição ao governo do Estado. Armação à vista! Vamos aguardar!

PS1. Para quem não sabe as organizações Globo hoje é uma empresa a serviço do governo e da prefeitura do Rio. Em troca: muitos milhões em publicidade e parcerias milionárias com a toda poderosa Fundação Roberto Marinho.

PS2. O que causa maior perplexidade é a possibilidade de usarem a morte do jornalista cinematográfico Santiago Andrade para distorcer os fatos das manifestações e produzir munições para atingirem adversários políticos.

Paz e Bem!