domingo, 1 de junho de 2014

Qual é o modelo mais eficaz do Ministério Pastoral

O modelo capitalista de descarte das pessoas?
O modelo de valorização da instituição pela instituição?
O modelo das megaigrejas em meio a uma redondeza constituída de uma população pobre?
O modelo dos eventos, das propagandas, das negociações e dos espetáculos eclesiásticos?

Seja sincero! Se você leu os Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e compreendeu o que Jesus falou e fez, pergunto-lhe: Há lugar para esse modelo capitalista no programa de Jesus?


Diante da liderança apresentada por Jesus de Nazaré, em seus Evangelhos, não é vantajoso imitá-lo no atual cenário religioso brasileiro. Pois não traz lucro, fama e poder. Pelo contrário, emana prejuízo, angústia na alma de viver a realidade do sofrimento dos outros. Jesus falou que, no seu Reino, o primeiro servirá o último. Isto se reproduzindo em sua igreja?
Na verdade é o modelo capitalista que está reproduzido em nossas instituições: pessoas sendo valorizadas não pelo o que são, mas têm; são ordenadas não por vocação, mas por negociação. Nada diferente da gestão mundana de administrar as coisas.

Não tenho dúvidas: o Espírito de Deus se afastou da maioria das megaigrejas do Brasil.
Os líderes podem espernear; baterem na mesa: como no tempo de Jeremias Deus havia abandonado o Templo, o Espírito Santo saiu há muito das megas instituições chamadas: Igrejas.

Se foi; caiu fora!


O que nos resta a fazer?


A boa notícia é que nós somos o templo do Espírito Santo. O Templo não é a Assembleia de Deus. Não é a Presbiteriana. Não é a Batista. Não é a Católica Romana ou a Ortodoxa. O Espírito se volta não para instituições humanas, entretanto, para corações compungidos cheios de amor e e dispostos a estar dentro do programa de Jesus de Nazaré.
Neste tempo, no coração e na vida dos pastores, deve haver o mesmo Espírito de Jesus: priorizar pessoas; amar vidas; compartilhar o Evangelho aos pobres; os pobres devem ser a nossa prioridade. "Aos pobres é anunciado o Evangelho".

Infelizmente o modelo pastoral hoje posto inverteu o público alvo de Jesus: abandonou os pobres e priorizou às pessoas da alta sociedade. Estas têm um bom e vantajoso retorno: o dinheiro. Mas os pobres... Há os pobres...

Então qual é o modelo pastoral mais eficaz:

Se do ponto de vista humano, sem dúvida, é este que aí está e todos conhecem e o vivem intensamente.

Se do ponto de vista do Evangelho, tudo o que Jesus viveu e demonstrou nos Evangelhos: priorizar pessoas, não manipular vidas, não fazer proselitismo barato e apenas pregar o Evangelho na convicção de que o Espírito Santo se encarregará de convencer mentes e corações.

Paz e Bem!

Nenhum comentário: